Admin On quinta-feira, 10 de novembro de 2011 0 Comments

Super Scope ou Nintendo Scope é uma pistola em forma de bazuca, lançada pela Nintendo em 1992 é e destinada a alguns jogos de Super NES. O aparelho não tem fios, utiliza 6 pilhas AA. O cartucho que vinha com a bazooka é o Super Scope 6. A "concorrente" da Super Scope pode ser considerada a Menacer. Muitos jogadores reclamaram devido a pouca quantidade de jogos compatíveis com o Super Scope.
O kit da Super Scope era composto pela bazuca, uma mira para ser acoplada, o cartucho do game Super Scope 6 e um receptor infravermelho que deveria ser colocado na entrada do 2º controle, e mantido em cima da TV ou, no máximo, a 10 cm de distância dela.

A bazuca é sem fios e alimentada por 6 pilhas AA, que por durarem pouco, foi um dos motivos que levou a Super Scope ao fracasso. Seu design foi projetado para se acomodar em qualquer jogador, razão pela qual o componente da mira é distinto e acoplável à bazuca em ambos os lados. Se você é destro, a mira é anexada aos dois clipes esquerdos na metade da frente da luneta de modo que seu olho direito possa olhar através dela, com a mão esquerda segurando a alça da frente e a mão direita sobre os botões superiores, e vice-versa.

Com o receptor infravermelho conectado ao SNES bem como com todo o preparo com as mãos e braços, é hora de jogar! Todos os jogos apresentam uma tela para configurar a mira e evitar problemas ao longo do jogo.

Você deve se posicionar a 3 metros de distância da TV e levar sua mira ao centro do alvo. Após acertar a estabilidade, sua Super Scope estará posicionada e você estará pronto para começar a atirar! Só vale lembrar que a bazuca pode não funcionar muito bem em ambientes com luz fluorescente e há uma recomendação no manual de não utilizá-la por mais de 10 minutos, ok? Agora sim, você pode se divertir!

Lista de jogos compatíveis:

* Battle Clash
* Bazooka Blitzkrieg
* The Hunt for Red October (usada somente em algumas fases de bônus)
* Lamborghini American Challenge (utilizando a Super Scope um modo de jogo diferente do original fica disponível)
* Metal Combat: Falcon's Revenge
* Operation Thunderbolt
* Super Scope 6 (jogo que acompanhava a Super Scope)
* T2: The Arcade Game
* Tin Star
* X-Zone
* Yoshi's Safari

Créditos Review: Felipe Antunes/Wikipédia

Admin On terça-feira, 8 de novembro de 2011 3 Comments

Fabricante: Electronic Arts
Gênero: Ação
Ano de lançamento: 1994
Poucos jogos misturaram os gêneros plataforma com esporte. Aliás, misturar não deve ser algo difícil, o problema é fazer o jogo fluir naturalmente enquanto o personagem na tela tenta manter a bola nos pés ou, no caso, nas mãos.

Se existe um game que tenha conseguido essa façanha, esse game foi Chaos in the Windy City. O jogo, além de ter gráficos bacanas, tem uma jogabilidade suave, com controles simples, apesar de numerosos. Jordan tem a missão de salvar seus colegas de quadra, enquanto tenta desfazer o plano do diabólico Maximus Cranium. Para isso, percorrerá diversas fases tendo apenas sua habilidade e sua bola de basquete como arma.

Mas, como estamos falando de videogame, um toque à mais não faria mal nenhum, não? Pois é, a arma de Jordan não é uma simples bola de basquete, e sim, várias delas, cada uma com um poder diferente.

Conforme avançamos no jogo, encontramos algumas bolas de cores e efeitos diferentes, imprescindíveis para o avanço no mesmo. São oito bolas que coletamos no jogo, aí vai uma breve explicação de cada uma delas:

Bola comum: já começamos com ela, é a mais básica e infinita;
Bola de gelo: como o nome já diz, congela inimigos, que podem servir de plataforma por um curto espaço de tempo;
Bola de fogo: mais forte que a comum, ainda deixa um rastro de fogo no chão se jogada com uma enterrada;
Bola roxa: rebate pelo cenário;
Bola branca: vai e volta, servindo inclusive para pegar itens pelo cenário em locais de difícil acesso;
Bola de ouro: atravessa paredes e segue inimigos;
Bola de ferro: pesadíssima e bem forte, cai no chão e sai rolando matando tudo pela frente;
Bola quente: explode ao fazer uma enterrada, acertando tudo na tela;       

Por aí eu já poderia dizer que o game, se tivesse controles ruins, pelo menos seria variadíssimo. Mas, pelo contrário, os controles do jogo são bons. Jordan pula, faz enterradas, corre e arremessa bolas, tal qual fez a vida toda nas quadras. Além disso, existem chaves coloridas que abrem portas espalhadas por todas as fases. Algumas portas escondem itens, outras vidas, outras novas bolas, ou até mesmo os camaradas de Jordan, que estão apriosionados pelos estágios. Portanto, vasculhar o cenário em busca de itens e chaves é lugar-comum no jogo.

Além de chaves e bolas poderosas, Jordan ainda junta moedas (100 valem uma vida) e pode praticar suas enterradas em cestas espalhadas pelo cenário. São vários os efeitos de cada cesta, sendo o mais comum liberar moedas ou chaves novas. Algumas explodem a tela, matando inimigos e outras ainda servem como checkpoints, quando a tabela se transforma em cacos de vidro.

O jogo é dividido em um mapa enorme, que por sua vez esconde estágios com umas 7 fases cada um. Ou seja: é um jogo LONGO e deveras cansativo. Pelo menos embutiram um sistema de password entre os estágios, nada mais justo. Ainda assim, é preciso passar cerca de 6 ou 7 fases (dependendo do mapa do estágio) para ter direito à uma senha.

Os botões tem uma boa resposta, apesar do jogo pecar um pouco no pulo. Como o personagem é bem alto, algumas quedas são difíceis de evitar, principalmente em plataformas curtas, como acontece muito lá perto do final do primeiro mapa. Mesmo assim, o jogo fornece checkpoints em algumas cestas, aliviando um pouco a frustração. A disposição dos botões no controle do SNES ajuda um pouco também, sendo que o R serve pra mudar as bolas, com o L se corre e o Select troca-se as chaves disponíveis, sem segredo algum.

Chaos in the Windy City não tem músicas cativantes. Na verdade, mal se ouve músicas durante as fases, apenas quando se morre ou se termina uma fase, uma música padrão toca. Os efeitos sonoros são básicos também, não apresentando nenhuma novidade. Os inimigos não fazem barulho algum, apesar de que, nem muito variados eles são, se repetindo à todo momento nas fases. Vão desde aranhas gigantes até olhos voadores no primeiro mapa, jogadores de basquete, apitos gigantes e robôs no segundo, e assim por diante.

Talvez a maior dificuldade do jogo seja achar a saída ou as chaves necessárias pra escapar. Existe uma certa interatividade com o cenário, como alavancas que devem ser acertadas, elevadores e botões, tudo do modo mais simples de ser usado. Alguns inimigos devem ser abatido de formas diferentes, como o jogador de basquete, por exemplo, só é acertado em cima da cabeça, obrigando o jogador a praticar as enterradas de Jordan.

Finalizando, conheço muita gente que não dá nada pra esse jogo, acha estranho a mistura de gêneros, meio complicado e tantos outros motivos, eu também pensava assim. Foi só dar um tempo pra ele, jogar um pouco e pegar as manhas, para descobrir um profundo jogo de plataforma, com muita variedade de fases e de armas, deixando muito jogo dito "famoso" no chinelo.

No final das contas, Chaos in the Windy City pode servir tanto como um simples passatempo, como um jogo extremamente profundo, tudo por conta de suas fases enormes e cheias segredos. Sua jogabilidade variada por conta das bolas multi-poderosas oferece uma enorme variedade de gameplay, mesmo com seus problemas nos controles.

Créditos Review: Cosmão

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Admin On sábado, 5 de novembro de 2011 4 Comments

Gênero: Ação
Ano: 1994
Fabricante: Bandai
Lançado em 1994 para Super Nintendo, Mighty Morphin Power Rangers embarcou no sucesso da série televisiva para também fazer sucesso nos vídeo games. Baseado na primeira temporada da série, o jogo tem como principal vilão a feiticeira espacial Rita Repulso e seus famosos (e idiotas) capangas, os bonecos de massa. Vendo a terra sendo atacada, o feiticeiro Zordon e seu robô assistente Alpha 5 recrutam cinco jovens adolescentes para lutar, salvar e proteger o planeta terra: Jason, Billy, Trini, Zack e Kimberly Recebendo seus morfadores e as moedas do poder para se tornarem Power Rangers, o grupo de heróis ainda conta com um arsenal de alta tecnologia e veículos de combate gigantes, conhecidos por Zords.

Com essa história de background, Mighty Morphin Power Rangers trouxe ao jogador a possibilidade de escolher o seu Ranger favorito para combater os bonecos de massa de Rita Repulso ao longo de 5 fases (ou áreas, como são chamadas no jogo) diferentes. Como se não fosse suficiente o apelo causado pela escolha do seu personagem preferido, a Bandai ainda optou pela jogatina beat ‘em up side scrooling para entreter e facilitar a vida dos jogadores.

Cada fase começa com seu personagem normal, sem estar “morfado” – ou transformado em Ranger, como queira. A medida que se avança no cenário, econtra-se mais e mais bonecos de massa que até no jogo são um pouco retardados e não oferecem grandes dificuldades. Após detonar alguns bonecos aqui e acolá, finalmente você tem o primeiro encontro com o chefão do pedaço. Temendo que o confronto aconteça alí naquele momente, finalmente o personagem decide morfar e se transformar em um Power Ranger. Pois é, infelizmente a hora que você morfa não é decidido por você, mas sim por esse encontro que marca a metade da fase.

Assumindo a forma de Ranger, o personagem deixa de atacar os inimigos apenas usando suas próprias mãos e passa a contar com sua arma característica. Além disso ele ainda é capaz de desferir um golpe especial – também característico de cada personagem – que causa danos em todos na tela, usar paredes para saltar e executar dois tipos de agarrões diferentes. Como Ranger o jogador segue até enfrentar e derrotar o chefão da fase. Passando dele, o jogador é direcionado de volta à tela de seleção de personagem, podendo escolher outro Ranger para a próxima fase.

É interessante notar que mesmo com gráficos limitados, a Bandai fez um bom trabalho na caracterização dos personagens. Os poucos pixels não oferecem nenhuma dificuldade para que o jogador reconheça quem é quem no jogo. Enquanto civis, cada Ranger tem sua movimentação e golpes específicos – por exemplo, Trini é mais rápida que os outro, já Billy tem aquele jeito molenga e poraí vai. Uma pena que esse mesmo cuidado não foi dado a quando os personagens morfam – a impressão que fica é que os sprites foram apenas duplicados e tiveram suas cores mudadas. De repente as belas e delicadas Trini e Kimberly ganham corpos musculosos e aparência masculina. Não fossem as armas de cada um, eles seriam idênticos.

Esse probleminha, no entanto, não é capaz de acabar com aquele sentimento gostoso de nostalgia quando escutamos aquela famosa música: “GO GO POWER RANGERS!”. Sim, ela está lá! É impossível não se empolgar e querer fechar o jogo de uma só vez quando se ouve essa música. Aliás, por falar em fechar o jogo, é uma pena que ele seja tão curto e, pela lerdeza dos bonecos de massa, tão fácil. Detonar os 5 chefões não custa mais que 1 hora de jogo. Difícil mesmo é morrer e receber “Game Over”.

Outra sacada inteligente da Bandai foi deixar a melhor parte do jogo para quando ele acaba. Lembro como se fosse hoje a minha cara de decepção quando fechei o jogo pela primeira vez e não vi a oportunidade de controlar o famoso Megazorde. Quando já estava guardando o controle e pedindo por outro cartucho na locadora, eis que surge a surpresa: uma fase surpresa! E lá estava o Megazorde! Tenho certeza que muitos de vocês se sentiram asssim também, não?

A boa surpresa, porém, só dura por duas fases em que você deve combater Mutitus e Cyclopsis dando pontapés, golpes de espada e especiais tais quais viamos no seriado televisivo. Curiosamente essa é a parte mais difícil (e mais divertida) de todo o jogo e que oferece maior desafio por ter a jogabilidade totalmente diferente de todo o resto do jogo.

A jogabilidade simplificada e os poucos desafios ao longo da jornada certamente deixaram o jogo fácil com o passar dos tempos. Apesar disso, Mighty Morphin Power Rangers cumpriu com seu dever de trazer toda a euforia existente naquela época em torno dos heróis da Alameda dos Anjos para os consoles de nós, crianças sonhadoras. Apelando corretamente para os recursos mais importantes da série, Power Rangers nos faz sentir verdadeiros Rangers em uma missão contra Rita Repulso e seus capangas. Uma pena a malvada feiticeira não aparecer como personagem no jogo para detonarmos ela.


Créditos Review: Sérgio Oliveira

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